domingo, 28 de março de 2010
terça-feira, 23 de março de 2010
GUILHERME,
Primo mais velho e muito querido,
Sempre um eterno brincante.
Da família, eras o mais engraçado,
Tua alegria era contagiante.
De piadas, era o maior contador,
Da vida, um grande curtidor.
Até na hora derradeira,
Escolheste o dia da mentira
Para fazer da morte a última brincadeira.
E quem sabe, até mesmo agora,
Tu continues festejando
Os anos que se passaram brincando...
....................Da prima Roberta Aragão, em 07 de abril de 2000.
(enviado por Roberta Aragão)
segunda-feira, 22 de março de 2010
As Flô de Puxinanã
(Também de Zé da Luz - Paródia de As “Flô de Gerematáia” de Napoleão Menezes)
Três muié ou três irmã,
três cachôrra da mulesta,
eu vi num dia de festa,
no lugar Puxinanã.
A mais véia, a mais ribusta
era mermo uma tentação!
mimosa flô do sertão
que o povo chamava Ogusta.
A segunda, a Guléimina,
tinha uns ói qui ô! mardição!
Matava quarqué critão
os oiá déssa minina.
Os ói dela paricia
duas istrêla tremendo,
se apagando e se acendendo
em noite de ventania.
A tercêra, era Maroca.
Cum um cóipo muito má feito.
Mas porém, tinha nos peito
dois cuscús de mandioca.
Dois cuscús, qui, prú capricho,
quando ela passou pru eu,
minhas venta se acendeu
cum o chêro vindo dos bicho.
Eu inté, me atrapaiava,
sem sabê das três irmã
qui ei vi im Puxinanã,
qual era a qui mi agradava.
Inscuiendo a minha cruz
prá sair desse imbaraço,
desejei, morrê nos braços,
da dona dos dois cuscús!
Três muié ou três irmã,
três cachôrra da mulesta,
eu vi num dia de festa,
no lugar Puxinanã.
A mais véia, a mais ribusta
era mermo uma tentação!
mimosa flô do sertão
que o povo chamava Ogusta.
A segunda, a Guléimina,
tinha uns ói qui ô! mardição!
Matava quarqué critão
os oiá déssa minina.
Os ói dela paricia
duas istrêla tremendo,
se apagando e se acendendo
em noite de ventania.
A tercêra, era Maroca.
Cum um cóipo muito má feito.
Mas porém, tinha nos peito
dois cuscús de mandioca.
Dois cuscús, qui, prú capricho,
quando ela passou pru eu,
minhas venta se acendeu
cum o chêro vindo dos bicho.
Eu inté, me atrapaiava,
sem sabê das três irmã
qui ei vi im Puxinanã,
qual era a qui mi agradava.
Inscuiendo a minha cruz
prá sair desse imbaraço,
desejei, morrê nos braços,
da dona dos dois cuscús!
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Poesia sertaneja/Glosas Fesceninas
domingo, 14 de março de 2010
Ai! Se Sêsse!...
(de Zé da Luz, poeta recitado diversas vezes por Guilherme)
Se um dia nós se gostásse;
Se um dia nós se querêsse;
Se nós dos se impariásse,
Se juntinho nós dois vivêsse!
Se juntinho nós dois morásse
Se juntinho nós dois drumísse;
Se juntinho nós dois morrêsse!
Se pro céu nós assubísse!?
Mas porém, se acontecêsse,
Qui São Pêdo não abrísse
As portas do céu e fôsse,
Te dizê quarqué toulíce?
E se eu me arriminásse
E tu cum eu insistísse,
Prá qui eu me arrezorvêsse
e a minha faca puchásse,
e o buxo do céu furásse?...
Tarvez qui nós dois ficásse
Tarvez qui nós dois caísse
E o céu furado arriásse
E as Virge tôdas fugísse!!!
Se um dia nós se gostásse;
Se um dia nós se querêsse;
Se nós dos se impariásse,
Se juntinho nós dois vivêsse!
Se juntinho nós dois morásse
Se juntinho nós dois drumísse;
Se juntinho nós dois morrêsse!
Se pro céu nós assubísse!?
Mas porém, se acontecêsse,
Qui São Pêdo não abrísse
As portas do céu e fôsse,
Te dizê quarqué toulíce?
E se eu me arriminásse
E tu cum eu insistísse,
Prá qui eu me arrezorvêsse
e a minha faca puchásse,
e o buxo do céu furásse?...
Tarvez qui nós dois ficásse
Tarvez qui nós dois caísse
E o céu furado arriásse
E as Virge tôdas fugísse!!!
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sábado, 13 de março de 2010
Piada do Elefante
- Qual é o órgão sexual do elefante?
...
(- a tromba? - Nãããão...)
(- Não sei...)
(-Sei lá...)
...
...
- É a pata: porque pisou --> fudeu...
-
...
(- a tromba? - Nãããão...)
(- Não sei...)
(-Sei lá...)
...
...
- É a pata: porque pisou --> fudeu...
-
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